Nos últimos posts, falei sobre Inbound Marketing e também quais são as cinco etapas principais desse marketing de atração, além de dicas para produzir conteúdos de qualidade que agreguem valor para sua marca.
Hoje vamos falar de outro assunto muito relevante: dois termos que são bem comentados diariamente no meio digital, mas que às vezes acabam sendo utilizados de maneira equivocada, o público-alvo e a persona.
Você sabe como utilizá-los a favor do seu negócio? Venha comigo, pois vou responder esses e outros questionamentos em torno do assunto.
Imagine uma empresa recém-criada que tem a ideia de iniciar a comercialização de produtos de maquiagem na linha vegana, mas não sabe em quais canais deve fazer sua comunicação e suas vendas.
Uma das primeiras coisas a se perguntar é: para quem serão vendidos esses produtos? Ou então qual o público-alvo? E não vale responder “todo mundo que gosta de se maquiar”, porque é preciso definir quem é o “todo mundo”. São pessoas que sabem se maquiar? São pessoas que têm alergias a maquiagens convencionais? Ou são pessoas que gostam de produtos de maquiagens diferenciados? Viu só como de uma pergunta surgiram tantas?
A definição do público-alvo são respostas necessárias a perguntas importantes sobre quem consome os produtos. Assim, com o público-alvo definido, a comunicação será mais eficiente, conseguindo alcançar com mais facilidade seus clientes, para que eles entendam sobre os diferenciais dos produtos, as vantagens e o valor agregado.
O público-alvo, portanto, é definido como uma parte da sociedade consumidora que possui características e interesses em comum, assim como desejos e necessidades que são identificados no mercado. Pode também ser chamado de target, do inglês, traduzido como segmento-alvo ou mercado-alvo.
O target começa pela segmentação de mercado, baseada em uma série de variáveis. Se a marca de produtos de maquiagem vegana quiser vender para mulheres acima de 30 anos, por exemplo, essa abordagem ainda fica muito ampla, estando mais próxima de uma comunicação de massa do que de uma comunicação segmentada.
Por isso é necessário realizar diversos recortes no mercado e identificar quais segmentos possuem interesse e afinidade com a marca. Entre as variáveis de segmentação, existem a segmentação comportamental, geográfica, demográfica, entre outras.
A segmentação demográfica, um dos modelos mais utilizados no mercado, tem como objetivo identificar dados estatísticos sobre um perfil de consumidores, ou seja, entender quais são os dados demográficos de quem compra os produtos e/ou serviços da marca. Qual a idade, o gênero, a escolaridade, a renda familiar, a ocupação, a condição socioeconômica e etc. dos clientes?
A segmentação comportamental possui como objetivo identificar hábitos e comportamentos em comum de um grupo específico, para que a marca tenha uma comunicação direcionada e personalizada a fim de atingir esse grupo.
E é aí que entra a persona — a personalização do cliente ideal — através de uma descrição aprofundada sobre o perfil de uma personagem, suas características, hábitos, comportamentos, dores, interesses e necessidades.
É preciso levar em conta toda a complexidade do ser humano, não se resumindo a uma descrição superficial de características, e também levar em conta a proposta da marca. Para o nosso exemplo, a marca de maquiagem vegana, a Camila, de 32 anos, que é maquiadora profissional graduada, que se importa com os cuidados da pele e cuida da saúde, é a cliente ideal, pois ela se identifica, por diversos motivos, com a proposta da marca. A marca, por sua vez, possui uma comunicação efetiva e direcionada para clientes como a Camila.
Por fim, de uma maneira breve, podemos definir o público-alvo como um segmento de mercado com características em comum, e a persona, como a personalização do cliente ideal.
Ficou com alguma dúvida? Pergunte e comente. Até o próximo texto! 💡